quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Dilma e a esquerda brasileira


Nessas primeiras semanas do segundo mandato da presidenta Dilma o que não faltou foram ações conservadoras por parte do governo, a começar pelo seu ministério, depois o ajuste fiscal e as mudanças nas regras da previdência. Ações mais à direita não é novidade em governos do PT, em 2003 o presidente Lula também fez um ajuste na economia que gerou revolta em setores mais radicais do PT.

Independentemente de quem vencesse o segundo turno, Aécio ou Dilma, haveria ações nesse sentido. Os dois candidatos que foram ao segundo turno cedem a direita, porém a grande diferença entre os dois é que Aécio cede a direita por ideologia, por acreditar ser o melhor para o Brasil, já Dilma cede a Direita, pois não tem opção, está pressionada por um congresso conservador, e não tem força política para bancar pautas mais progressistas.

É natural que a esquerda fique insatisfeita com Dilma, e tem que ser assim, porém o principal partido que faz oposição à esquerda do PT é o PSOL que possui uma bancada muito inferior às bancadas conservadoras do PMDB, PSD e DEM por exemplo.

Um argumento muito usado contra as medidas de Dilma nesse início de segundo governo, é que a esquerda articulou uma grande base social para as reformas e um ajuste fiscal à esquerda, e foi algo muito importante para a vitória de Dilma. O problema é que não há uma base de esquerda consistente no congresso nacional para que as reformas fundamentais do país já tratadas aqui nesse blog saiam do papel.

Uma saída seria a defendida pelo ministro da Educação Cid Gomes(PROS) que defende que Dilma deveria ter uma base menor, porém mais confiável. Ele tem defendido criar um “frentão” de esquerda, promovendo a fusão de vários partidos menores de esquerda em um só, para dar apoio ao governo e viabilizar as reformas necessárias ao país como a reforma das comunicações e a reforma política. Essa ideia ainda roda os bastidores de Brasília, mas, poderia ser uma saída para que o projeto que venceu a eleição realmente fosse posto em prática.

Dilma está apenas na metade de seu governo, e ainda ha muito o que fazer. Grandes obras serão inauguradas, a reforma da educação com os 10% do PIB que sempre foi uma luta histórica do setor, além de colocar o Brasil novamente em ciclo de desenvolvimento, crescimento e distribuição de renda. Se Dilma conseguir realizar tudo isso certamente recuperará sua popularidade, e poderá terminar bem melhor do que começou o seu segundo mandato.

Por João Pedro Sansão

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Um comentário:

  1. João Pedro, que opinião mais equivocada! A Dima só ganhou as eleições por contar um monte de mentiras... Dizer que está a direita por pressão e por não ter opção é apenas confirmar o quão covarde essa senhora é. Se sabia de tudo, que assim o seria, porque mentiu? ENGANOU a todos que confiaram nela. Portanto, deixe de lero-lero, e não enrole. Ah, não pude deixar de notar... Você quis dizer "cedem" com "c", do verbo "ceder". Não existe "seder" com "s". Além de corrigir sua miopia política, precisa de um bom corretor ortográfico!

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